A criação do sapato se deu como uma consequência natural da necessidade que o homem sentiu em proteger seus pés do incômodo de andar sobre pedras e sujeira ou do perigo de pisar em algum animal peçonhento. Pinturas feitas em cavernas da Espanha e do sul da França 10 mil anos antes de Cristo mostram que nessa época (Paleolítico) o homem pré-histórico já fazia uso de espécies rudimentares de calçados feitos de palha e madeira, provavelmente o primeiro modelo da história do sapato.
Entre os utensílios de pedra dos chamados homens das cavernas existem vários que serviam para raspar as peles, o que indica que a arte de curtir o couro é muito antiga.
Na Mesopotâmia, região onde hoje é o Iraque eram comuns os sapatos de couro cru, amarrados aos pés por tiras do mesmo material. Os coturnos eram símbolos de alta posição social.
No Antigo Egito, os sapatos eram feitos de palha, papiro ou fibra de palmeira.
As pessoas os usavam somente quando era necessário, carregando-os consigo de um lado para o outro. E isto, claro, era um benefício apenas dos nobres: os faraós, por exemplo, usavam sandálias adornadas com ouro. Nos hipogeus egípcios, que eram câmaras subterrâneas usadas para enterros e que têm idade entre seis e sete mil anos, foram descobertas pinturas que representavam os diversos estados do preparo do couro e dos calçados.
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