Portugal não ficou muito bem visto entre os 33 países listados no Índice do Envelhecimento Ativo apresentado esta semana por Asghar Zaidi, investigador sénior na Universidade de Oxford, no Reino Unido. “Portugal precisa de melhorar muito no índice do envelhecimento ativo”, disse o também professor na London School of Economics and Political Science em Londres e de Gerontologia Social na Universidade Nacional de Seoul na Coreia do Sul.
Numa conferência online sobre longevidade promovida pela seguradora Fidelidade, em parceria com a Culturgest, o Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa e a Nova SBE, o académico falou da importância do aumento da longevidade através do envelhecimento ativo, saudável. “A longevidade aumenta com o aumento da esperança de vida, que, em 2020, em Portugal é de 82 anos. Esta resulta de melhores condições de higiene, tecnologias na área da saúde, alimentação, exercício físico e mental.”
E o que é a longevidade saudável? É viver mais tempo, mas bem, graças a termos carreiras mais longas; estarmos envolvidos no cuidado a membros da própria família; e em atividades sociais de voluntariado ou cívicas; estarmos menos dependentes da família ou dos serviços públicos e não sermos considerados um fardo. “Há que maximizar a longevidade saudável”, defendeu Asghar